domingo, 22 de março de 2009
O protocolo de comunicação usado actualmente, pela internet é o IPv4, contudo este tem vindo a apresentar problemas o que nos sugere a necessidade urgente de um novo IP capaz de dar resposta às necessidades que até então se manifestaram. É aqui que surge o IPv6, desenvolvido pelo The Internet Engineering Task Force, para solucionar todos esses problemas do IPv4.
Protocolo de Internet (IP)
O IP foi implementado em 1973 pela ARPANET. Inicialmente, tratava-se exclusivamente de uma rede militar; só mais tarde é que esta rede foi crescendo e deu origem à internet actual. Internet essa que foi projectada para fins académicos e não comerciais.
O IP é um protocolo que se encontra na camada da rede e que se estabelece entre máquinas em rede; cujo objectivo é o encaminhamento de dados.
Numa rede IP os dados são enviados em blocos denominados como pacotes ou datagramas.
O IP é um protocolo que se encontra na camada da rede e que se estabelece entre máquinas em rede; cujo objectivo é o encaminhamento de dados.
Numa rede IP os dados são enviados em blocos denominados como pacotes ou datagramas.
Cabeçalho do IPv4
Version – é o primeiro campo do header de um datagrama IPv4 com 4 bits.
IHL ou Internet Header Length: é o segundo campo, de 4 bits. Este campo especifica o offset para a porção de dados de um datagrama IPv4.
Tipo de Serviço: No RFC 791, os 8 bits seguintes são alocados para um campo tipo de Serviço (ToS) agora DiffServ e ECN.
Tamanho Total: com 16 bits, define todo o tamanho do datagrama, incluindo cabeçalho e dados, em bytes de 8 bits.
Identificador: Este campo, de 16 bits é usado principalmente para identificar fragmentos identificativos do datagrama IP original.
Flags: com apenas 3 bits, este campo é usado para controlar ou identificar fragmentos.
Offset: este campo de 13 bits permite que um receptor determine o local de um fragmento em particular no datagrama IP original.
Tempo de Vida: com 8 bits, o TTL ajuda a prevenir que os datagramas persistam numa rede.
Protocolo: este campo, de 8 bits, define o protocolo seguinte usado numa porção de dados de um datagrrama IP.
Checksum: é o um campo de verificação para o cabeçalho do datagrama IPv4.
Endereço de origem/destino: A seguir ao campo de verificação, seguem-se os endereço de origem e de destino, de 32 bits cada um. Note que os endereços IPv6 de origem e destino são de 128 bits cada.
Opções: Campos do cabeçalho adicionais podem seguir o campo do endereço de destino.
Retirado, com pequenas adaptações, da página http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv4
Endereços do IPv4
Segundo Paulo Trezendos, o endereço IP é baseado na atribuição de um número de rede. No IPv4 esses endereços estão organizados em endereços de 32 bits e incluem no o número de host e o número da rede. O Ipv4 divide-se em três classes de endereços:
“Classe A é um conjunto de endereços que atribuem os primeiros 7 bits a rede e os últimos 24 bits ao cliente. Estes endereços estão reservados para organizações que têm até 16,777,216 clientes, podendo haver apenas 128 destas redes.
Classe B é um conjunto de endereços que atribuem os primeiros 14 bits a rede e os últimos 16 bits (ou 2 bytes) ao cliente. Estes endereços são atribuídos a organizações que têm até 65.536 clientes, existindo no total 16384 redes deste tipo.
Classe C é um conjunto de endereços que utilizam os primeiros 21 bits para a rede e os últimos 7 bits ao cliente. As organizações com menos de 256 clientes (na prática, 253 clientes) podem utilizá-los, podendo ser atribuídos a 2,097,152 redes de classe C”
Retirado de http://paulotrezentos.polo-sul.org/artigos/IPv6.ps.gz
“Classe A é um conjunto de endereços que atribuem os primeiros 7 bits a rede e os últimos 24 bits ao cliente. Estes endereços estão reservados para organizações que têm até 16,777,216 clientes, podendo haver apenas 128 destas redes.
Classe B é um conjunto de endereços que atribuem os primeiros 14 bits a rede e os últimos 16 bits (ou 2 bytes) ao cliente. Estes endereços são atribuídos a organizações que têm até 65.536 clientes, existindo no total 16384 redes deste tipo.
Classe C é um conjunto de endereços que utilizam os primeiros 21 bits para a rede e os últimos 7 bits ao cliente. As organizações com menos de 256 clientes (na prática, 253 clientes) podem utilizá-los, podendo ser atribuídos a 2,097,152 redes de classe C”
Retirado de http://paulotrezentos.polo-sul.org/artigos/IPv6.ps.gz
Limitações do IPv4
O IPv4, de 32 bits possui a capacidade de alojar uma grande quantidade de endereços, mais propriamente 4.294.967.296 endereços. Contudo, a crescente expansão da internet faz com que este número se torne insuficiente para responder as necessidades que surgem. Assim sendo, podemos considerar que o esgotamento de endereços IP é uma das principais limitações deste IP. No entanto, existem outras, tais como:
- Tabela de rotas do “backbone” da internet demasiado grande;
- Limitações das opções de tamanho;
- Segurança;
- Desempenho das tabelas de um “routing”;
- Tabela de rotas do “backbone” da internet demasiado grande;
- Limitações das opções de tamanho;
- Segurança;
- Desempenho das tabelas de um “routing”;
Razões que contribuem para a “ainda” existência do IPv4
Podemos, contudo referenciar, que se ainda hoje o número de endereços IPv4 não se esgotou muito se deve ao facto de terem sido desenvolvidas uma série de tecnologias que vieram retardar a necessidade do IPv6; das quais se destacam o CIDR (aboliu o sistema de classes e, os blocos de endereços passaram a ser atribuídos com tamanhos arbitrários, dependendo das necessidades); o uso da NAT (permite que toda uma rede de endereços privados estejam ligados a internet, só com um endereço válido; embora essa ligação seja limitada) e o DHCP (Os provedores tem a possibilidade de reutilizar endereços de internet fornecidos aos seus clientes para ligações temporárias).
sábado, 21 de março de 2009
IPv6 – Do que se trata?
O IPv6, aprovado em Novembro de 1994 como “Proposed Standard”, é a versão mais recente, a número 6 do Protocolo IP. Esta versão está sendo aplicada na internet, e prevê-se como substituta da versão IPv4; dado que esta ultima já não responde às necessidades das sociedades actuais. Prevê-se que em Outubro de 2010 o IPv4 já não possua endereços livres para atribuir, daí a necessidade urgente na implementação do IPv6.
Pretende-se que inicialmente, o IPv4 e o IPv6 coexistam em simultâneo, num processo denominado “pilha dupla”, mas que futuramente o primeiro seja totalmente substituído pelo segundo.
Pretende-se que inicialmente, o IPv4 e o IPv6 coexistam em simultâneo, num processo denominado “pilha dupla”, mas que futuramente o primeiro seja totalmente substituído pelo segundo.
Cabeçalho do IPv6
“Tem menos informação que o cabeçalho do IPv4. Por exemplo, o checksum será removido do cabeçalho, que nesta versão considera-se que o controle de erros das camadas inferiores é confiável.
O campo Traffic Class é usado para assinalar a classe de serviço a que o pacote pertence, permitindo assim dar diferentes tratamentos a pacotes provenientes de aplicações com exigências distintas. Este campo serve de base para o funcionamento do mecanismo de qualidade de serviço (QoS) na rede.
O campo Flow Label é usado com novas aplicações que necessitem de bom desempenho. Permite associar datagramas que fazem parte da comunicação entre duas aplicações. Usados para enviar datagramas ao longo de um caminho pré-definido.
O campo Payload Length representa, como o nome indica, o volume de dados em bytes que pacote transporta.
O campo Next Header aponta para o primeiro header de extensão. Usado para especificar o tipo de informação que está a seguir ao cabeçalho corrente.
O campo Hop Limit tem o número de hops transmitidos antes de descartar o datagrama, ou seja, este campo indica o número máximo de saltos (passagem por encaminhadores) que o datagrama pode dar, antes de ser descartado, semelhante ao TTL do IPv4. “
Retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv6
Características do IPv6
“128 bits de espaço de endereçamento;
Arquitectura de endereçamento melhor estruturada;
Suporte para "datagramas jumbo" (o IPv4 suporta somente 64 Kbytes no tamanho do pacote);
Mobilidade;
Configuração plug-and-play (stateless address config);
Mecanismos de segurança, incluindo encriptação e autenticação;
Suporte para multicasting e anycasting;
Suporte a aplicações multimídia em tempo real. “
cit in http://www.rnp.br/ipv6/ipv6-sobre.html
Arquitectura de endereçamento melhor estruturada;
Suporte para "datagramas jumbo" (o IPv4 suporta somente 64 Kbytes no tamanho do pacote);
Mobilidade;
Configuração plug-and-play (stateless address config);
Mecanismos de segurança, incluindo encriptação e autenticação;
Suporte para multicasting e anycasting;
Suporte a aplicações multimídia em tempo real. “
cit in http://www.rnp.br/ipv6/ipv6-sobre.html
Principais Objectivos do IPv6
• “Solucionar problemas de endereçamento do IPv4 (reserva e utilização de espaço, divisão de redes, eliminação de parâmetros não utilizados);
• Evitar saturação das tabelas de encaminhamento na Internet;
• Introduzir mecanismos de transição para uma passagem transparente e gradual do protocolo IPv4 para IPv6;
• Introduzir mecanismos de segurança na camada de rede;
• Providenciar suporte para aplicações multimédia e em tempo-real.”
Retirado de http://civil.fe.up.pt/acruz/Mi99/asr/transicao.htm
• Evitar saturação das tabelas de encaminhamento na Internet;
• Introduzir mecanismos de transição para uma passagem transparente e gradual do protocolo IPv4 para IPv6;
• Introduzir mecanismos de segurança na camada de rede;
• Providenciar suporte para aplicações multimédia e em tempo-real.”
Retirado de http://civil.fe.up.pt/acruz/Mi99/asr/transicao.htm
Endereços do IPv6
Os endereços do IPv6 dividem-se em três tipos, consoante o conjunto de máquinas que pretende endereçar. Assim sendo, podem ser:
Unicast: cada endereço corresponde a um dispositivo, ou seja, endereços que identificam unicamente um computador - (host ou router). O datagrama deverá ser encaminhado para o destino ao longo do caminho mais curto possível;
Anycast: corresponde a vários dispositivos que partilham o mesmo prefixo, isto é, o destino é um conjunto de computadores que juntos dividem um único prefixo de endereço. O datagrama deverá ser encaminhado para o grupo ao longo do caminho mais curto possível e, então, entregue apenas a um membro do grupo;
Multicast: cada endereço corresponde a vários dispositivos. É enviada uma cópia para cada dispositivo, usando hardware multicast ou broadcast.
Unicast: cada endereço corresponde a um dispositivo, ou seja, endereços que identificam unicamente um computador - (host ou router). O datagrama deverá ser encaminhado para o destino ao longo do caminho mais curto possível;
Anycast: corresponde a vários dispositivos que partilham o mesmo prefixo, isto é, o destino é um conjunto de computadores que juntos dividem um único prefixo de endereço. O datagrama deverá ser encaminhado para o grupo ao longo do caminho mais curto possível e, então, entregue apenas a um membro do grupo;
Multicast: cada endereço corresponde a vários dispositivos. É enviada uma cópia para cada dispositivo, usando hardware multicast ou broadcast.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Melhoramentos do IPv6 face ao IPv4
O IPv6 tem a capacidade de suportar, interiormente, diferentes classes de serviços, tendo em consideração as exigências e prioridades do serviço em causa;
O espaço de endereçamento é maior; passa a ter um tamanho de 128 bits;
Auto-configuração do endereço. O cliente em conjunto com o router da rede configura as suas próprias rotas, uma vez que o IPv6 cria em cada nó um endereço IPv6 local. Isto evita que cada estação precise de ser configurada localmente, antes de ser utilizada.
Endereçamento hierárquico. As tabelas de encaminhamento dos roteadores da rede são simplificadas o que contribui para a diminuição da carga de processamento dos mesmos.
Formato do cabeçalho do IPv6. O cabeçalho foi completamente melhorado;
Quando as subredes impõem restrições aos datagramas, estes tem que ser fragmentados. No IPv6 essa desfragmentação ocorre somente ao nível do host, enquanto no IPv4 ocorre no host e no switch.
O espaço de endereçamento é maior; passa a ter um tamanho de 128 bits;
Auto-configuração do endereço. O cliente em conjunto com o router da rede configura as suas próprias rotas, uma vez que o IPv6 cria em cada nó um endereço IPv6 local. Isto evita que cada estação precise de ser configurada localmente, antes de ser utilizada.
Endereçamento hierárquico. As tabelas de encaminhamento dos roteadores da rede são simplificadas o que contribui para a diminuição da carga de processamento dos mesmos.
Formato do cabeçalho do IPv6. O cabeçalho foi completamente melhorado;
Quando as subredes impõem restrições aos datagramas, estes tem que ser fragmentados. No IPv6 essa desfragmentação ocorre somente ao nível do host, enquanto no IPv4 ocorre no host e no switch.
Webgrafia
http://www.fccn.pt/
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv6
http://www.gdhpress.com.br/redes/leia/index.php?p=cap4-8
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv4
http://penrose.uk6x.com:
http://paulotrezentos.polo-sul.org/artigos/IPv6.ps.gz
http://civil.fe.up.pt/acruz/Mi99/asr/transicao.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv6
http://www.gdhpress.com.br/redes/leia/index.php?p=cap4-8
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv4
http://penrose.uk6x.com:
http://paulotrezentos.polo-sul.org/artigos/IPv6.ps.gz
http://civil.fe.up.pt/acruz/Mi99/asr/transicao.htm
Videos
Transicion de IPv4 a IPv6
- http://www.youtube.com/watch?v=-4ua2WZSl-c
IP Version 6
- http://www.youtube.com/watch?v=yrlK26D3crY
IPv6
-http://www.youtube.com/watch?v=I5b-cXAk0cM
- http://www.youtube.com/watch?v=-4ua2WZSl-c
IP Version 6
- http://www.youtube.com/watch?v=yrlK26D3crY
IPv6
-http://www.youtube.com/watch?v=I5b-cXAk0cM
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